terça-feira, maio 18, 2010

A serenidade da Fé

“A maior caridade que praticamos em relação à Doutrina Espírita é a sua

divulgação.” Emmanuel



A SERENIDADE DA FÉ



Confessa o teu compromisso espírita através dos atos, sem o alarde

verbalista nem a impetuosidade presunçosa.

Sê compreensivo para com as convicções do teu próximo, sem contudo

disfarçar a tua postura religiosa.

O Espiritismo concede-te a visão plena da vida, elucidando-te os difíceis

mecanismos do processo da evolução.

Faz-te compreender que a dor de qualquer natureza é bênção, jamais

castigo, mediante cujo buril aprimoras-te, encetando compromissos

superiores que te levarão à paz.

Ajuda-te a permanecer nas ações edificantes embora os resultados

aparentemente demorados.

Acalma-te, em razão do melhor entendimento das causas dos problemas que se

expressam como aflições variadas.

Em razão disso, não te podes escusar a responsabilidade ante os desafios

da existência, vivendo a fé espírita.

* * *

Pessoas existem que, a pretexto de fraternidade, aderem aos mais diversos

conceitos filosóficos, sem assumirem comportamento nenhum. Dizem-se

neutras.

Criaturas há que, em nome da tolerância religiosa, adotam várias correntes

da revelação através dos tempos, mas não se integram a movimento atuante

nenhum. Afirmam-se universalistas.

Companheiros aparecem que, expressando cautela e recato, concordam com as

inúmeras colocações espiritualistas, imaginando-se coerentes com as

circunstâncias em que se encontram, nunca porém produzindo para o bem.

Informam-se observadores ainda não definidos.

Toda postura de fé, certamente, é respeitável.

Tu, porém, já encontraste o roteiro e a bússola, sabendo onde está o porto

e como preparar-te para o desembarque do veículo carnal...

Tolera, mas não seja conivente.

Compreende, porém, não concordes.

Estimula todos, no entanto, não saias do caminho que a Doutrina Espírita

tem traçado para aqueles que a conhecem.

* * *

Quando caluniado pelos Libertos e levado ao Sinédrio para responder às

acusações que lhe faziam, Estêvão manteve-se sereno e confiante de tal

forma, que "todos os que estavam sentados, fitando os olhos nele, viram o

seu rosto como o rosto de um anjo", conforme os apontamentos dos Atos,

capítulo seis, versículo quinze.

A fé, corretamente vivida, harmoniza a criatura que não teme nem se

precipita, irradiando a serenidade que se reflete no rosto dos anjos.



(De “Alerta”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)







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Nosso objetivo é estudar e auxiliar o trabalho do Educador Espírita.

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